domingo,
28 de outubro de 2012
BLOG
ANO PORTUGAL BRASIL PORTUGAL – Dia 28 de outubro de 2012
Notícias
– Visões e Cultura de Portugal – A Crise Econômica
Clique
- htpp://anoportugalbrasilportugal.blogspot.pt
ANO
BRASIL PORTUGAL - Acompanhe a programação neste site:
PORTUGAL
– VISÕES : A Praça do Rocio, Lisboa
How
to write poetry
NOTICIA
DO DIA
Espanha
e Itália voltam às ruas contra a austeridade
Manifestações
contra os cortes orçamentais em Madrid e em Barcelona marcaram este
sábado. Cerca de 3.000 polícias manifestaram-se, em separado, em
Madrid. Em Roma, manifestantes fizeram o “Dia sem Monti.”
Artigo
| 28 Outubro, 2012 - 01:45
“Não
devemos, não pagamos”, foi uma das palavras de ordem. Foto de
República Española no Facebook
Milhares
de pessoas manifestaram-se este sábado em Madrid contra o Orçamento
de Estado apresentado terça-feira pelo governo de Mariano Rajoy, um
dia depois de as estatísticas oficiais registarem que um em cada
quatro habitantes do Estado espanhol está desempregado.
Acusaram o Orçamento de promover cortes que agravam a recessão e viram as costas à cidadania.
Apesar do enorme dispositivo policial – mais de 1.500 polícias –, a manifestação, que saiu às 18h da praça de Espanha e chegou às 20h à praça Neptuno, frente ao Congresso de Deputados, decorreu pacificamente e terminou com uma assembleia popular.
Gritaram-se palavras de ordem como “Não nos representam” e “Não devemos, não pagamos” e os manifestantes exigiram a demissão do governo. Um dos cartazes tinha inscrito “Abolição da dívida externa”, em referência ao Orçamento que pagará 38.590 milhões de euros de juros, mais 9.742 milhões que no ano anterior.
Antes, na mesma cidade, 3.000 agentes da Polícia Nacional manifestaram-se diante do Ministério do Interior, convocados pelos três sindicatos do setor, também para exigir o fim da austeridade.
Em Barcelona, cerca de 50 mil manifestantes, segundo os organizadores (5.000 segundo a Guarda Urbana) manifestaram-se contra as medidas na Educação que implicam num aumento de alunos por turma e na ampliação de horas letivas dos professores.Dezenas de milhares em Roma
Várias dezenas de milhares de manifestantes, sobretudo jovens, protestaram também no sábado em Roma contra as medidas de austeridade do governo de Mario Monti. A manifestação foi convocada como o “Dia sem Monti”, por partidos da extrema-esquerda e sindicatos autónomos.
“Com a Europa que se rebela, derrubemos o Governo de Monti”, lia-se numa faixa que encabeçava a manifestação, que partiu da Piazza della Repubblica e chegou mais de uma hora depois à Piazza San Giovanni.
Os manifestantes desfilaram com marionetes gigantes de Mario Monti, Angela Merkel e Barack Obama, para contestar a globalização, a crise financeira e a polítiica dos líderes da União Europeia.
Acusaram o Orçamento de promover cortes que agravam a recessão e viram as costas à cidadania.
Apesar do enorme dispositivo policial – mais de 1.500 polícias –, a manifestação, que saiu às 18h da praça de Espanha e chegou às 20h à praça Neptuno, frente ao Congresso de Deputados, decorreu pacificamente e terminou com uma assembleia popular.
Gritaram-se palavras de ordem como “Não nos representam” e “Não devemos, não pagamos” e os manifestantes exigiram a demissão do governo. Um dos cartazes tinha inscrito “Abolição da dívida externa”, em referência ao Orçamento que pagará 38.590 milhões de euros de juros, mais 9.742 milhões que no ano anterior.
Antes, na mesma cidade, 3.000 agentes da Polícia Nacional manifestaram-se diante do Ministério do Interior, convocados pelos três sindicatos do setor, também para exigir o fim da austeridade.
Em Barcelona, cerca de 50 mil manifestantes, segundo os organizadores (5.000 segundo a Guarda Urbana) manifestaram-se contra as medidas na Educação que implicam num aumento de alunos por turma e na ampliação de horas letivas dos professores.Dezenas de milhares em Roma
Várias dezenas de milhares de manifestantes, sobretudo jovens, protestaram também no sábado em Roma contra as medidas de austeridade do governo de Mario Monti. A manifestação foi convocada como o “Dia sem Monti”, por partidos da extrema-esquerda e sindicatos autónomos.
“Com a Europa que se rebela, derrubemos o Governo de Monti”, lia-se numa faixa que encabeçava a manifestação, que partiu da Piazza della Repubblica e chegou mais de uma hora depois à Piazza San Giovanni.
Os manifestantes desfilaram com marionetes gigantes de Mario Monti, Angela Merkel e Barack Obama, para contestar a globalização, a crise financeira e a polítiica dos líderes da União Europeia.
Artigos
relacionados:
PORTUGAL
E A CRISE : MEMÓRIA E ANÁLISES
|
5ª
avaliação da troika: Governo prepara novas medidas de austeridade
- BLOCO ESQUERDA
No
relatório sobre a quinta revisão do memorando de entendimento com a
troika é referido que "as fracas perspetivas externas e o
aumento do desemprego aumentaram os riscos ao cumprimento dos
objetivos do programa”, sendo “necessários esforços
adicionais”.
Artigo
| 26 Outubro, 2012 - 02:12
Foto
de Paulete Matos.
“Se
a execução [orçamental] voltar a revelar-se pior do que o
previsto, a margem para acomodar novas derrapagens será limitada”,
avança ainda o Fundo Monetário Internacional (FMI), ao que o
governo português responde que está pronto para “introduzir as
medidas de contingência que sejam necessárias ao longo de 2013”.
Sobretaxa
de IRS até, pelo menos, ao fim do programa de financiamento externo
Quando
interpelado, na Comissão de Orçamento e Finanças, pelo deputado do
Bloco Pedro Filipe Soares, o ministro das Finanças não quis prestar
qualquer esclarecimento sobre se a sobretaxa de IRS proposta pelo
governo PSD/CDS-PP se mantinha além de 2013. Esta quinta feira foi,
contudo, revelado, no relatório sobre a quinta revisão do memorando
de entendimento com a troika, que o governo se compromete a impor a
sobretaxa de 4 por cento no IRS "pelo menos até ao fim do
programa e até que cortes permanentes na despesa sejam identificados
para contrabalançar a sua eliminação".
Novos
cortes nas transferências sociais e subsídio de desemprego
Neste
relatório é sublinhado que o ajustamento orçamental deve ser feito
essencialmente através de medidas do lado da despesa, já que estas
tendem a ser mais duradouras. "Um princípio importante de todo
o programa é que as medidas, regra geral, devem ser permanentes",
frisou Abebe Selassie, chefe de missão do FMI em Portugal, apelando
a mais cortes nas transferências sociais.
Ainda
que o FMI congratule o governo português por ter tratado de todas as
"distorções ao mercado de trabalho induzidas pela legislação",
que, segundo este organismo, decorriam do "nível extremo de
proteção dos trabalhadores" e das "pressões salariais
induzidas por fortes aumentos do salário mínimo", é exigida
também uma nova redução do subsídio de desemprego.
O
nível de indemnizações por despedimento deve ser igualmente
sujeito a uma nova diminuição.
Sobre
o envio aos parceiros sociais, pelo executivo do PSD/CDS-PP, de uma
nova proposta de cortes de 10% no valor mínimo do subsídio de
desemprego e do subsídio social de desemprego, de 6% no valor do
Rendimento Social de Inserção e de 2,25% no Complemento Solidário
para Idosos, Vítor Gaspar voltou a recusar qualquer comentário,
quando questionado pelo dirigente bloquista Pedro Filipe Soares na
comissão parlamentar de Finanças.
Governo
terá que poupar 4 mil milhões em 2014 e 2015
Até
final de fevereiro de 2013, o governo terá de apresentar à troika
um conjunto de medidas que permitam uma poupança de 4 mil milhões
de euros no período 2014-2015.
“Uma
análise extensiva da despesa para especificar em pleno fontes
adicionais de poupança será levada a cabo a tempo da sexta revisão
(prevista para novembro) e as medidas terão de ser completamente
especificadas até meados de fevereiro de 2013 a tempo da sétima
revisão. O plano de consolidação orçamental para 2014-2015 será
completamente detalhado no Programa de Estabilidade e Crescimento de
2013”, avança o relatório divulgado pelo FMI.
Dívida
atinge pico de 124% em 2014
No
documento, o FMI alerta ainda para o facto de os riscos económicos
terem aumentado “de forma significativa” e refere que as metas
orçamentais para este ano e para 2013 foram revistas, para 5 por
cento do PIB e 4,5 por cento, respetivamente. O pico da dívida será
atingido em 2014, ascendendo a 124 por cento do PIB. Inicialmente, as
estimativas avançadas apontavam para que o pico da dívida fosse
atingido em 2013 e apenas alcançasse os 118,6%.
Termos
relacionados:
Nenhum comentário:
Postar um comentário