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01/04/2010

Tortura, ainda

Jornal Extra, 30/03/2010

MP denuncia por tortura 44 agentes do Degase

A promotora Valéria Videira, da 21ª Promotoria de Investigação Penal, da 1ª Central de Inquéritos, denunciou por crime de tortura, 44 ex-servidores do Educandário Santo Expedito, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. O grupo, formado por três diretores e 41agentes de disciplina , é acusado de promover uma sessão de espancamento na instituição de menores, com pedaços de madeira e spray de pimenta, que resultou na morte de Cristiano de Souza, de 17 anos, filho da diarista Maria Bernadete, e em ferimentos em pelo menos outros 20 adolescentes.

A tortura dos menores, que entre outras coisas foram obrigados a ficar nus e atravessar uma espécie de corredor polonês, aconteceu no dia 10 de novembro de 2008. O castigo foi uma represália a um protesto dos internos, que reivindicavam a volta do banho de sol. O benefício havia sido suspenso por causa de uma tentativa de fuga, ocorrida cinco dias antes. Internado no mesmo dia no Hospital Albert Schweitzer, para onde foi levado por agentes, Cristiano entrou em coma e morreu quatro dias depois. A causa mortis, de acordo com o atestado de óbito, foi traumatismo craniano encefálico, causado por ação contundente.


Cristiano de Souza estava internado no educandário há apenas dois meses. Ele estava cumprindo medida socioeducativa por ter sido detido com uma arma em Niterói.

— Meu filho entrou lá vivo e só me entregaram um corpo. Disseram pra mim que ele teve um ataque epilético e caiu. Ele nunca havia tido nada disso. Na minha família nunca houve registro deste tipo de doença. Quero justiça — disse, em meio a lágrimas, a diarista.

A partir desta quarta-feira, o juiz Alexandre Abrão, da 1ª Vara Criminal de Bangu, vai apreciar o caso e decidirá se recebe ou rejeita a denúncia do Ministério Público. Caso a ação seja aceita e resulte em condenação, todos os 44 denunciados poderão perder os respectivos cargos públicos.

http://extra.globo.com/geral/casodepolicia/posts/2010/03/30/mp-denuncia-por-tortura-44-agentes-do-degase-279220.asp

Jornal Extra on line, 30/03/2010

Espancamento no Santo Expedito

Juiz aceita denúncia que acusa agentes de tortura

O juiz Alexandre Abraão, da 1ª Vara Criminal de Bangu, recebeu nesta terça-feira, a denúncia feita pela promotora Valéria Videira, da 1ª Central de Inquéritos, que acusa 44 agentes do Departamento Geral de Ações Sócio-Educativas (Degase) de torturar 21 internos do Educandário Santo Expedito, em Bangu. O juiz estabeleceu prazo de dez dias para que os 44 acusados apresentem uma defesa prévia. Depois desse período, o juiz deverá marcar o interrogatório dos agentes e também depoimento das testemunhas. A sessão de espancamento aconteceu no dia 10 de novembro de 2008 e atingiu 21 menores. Um deles, Cristiano de Souza, de 17 anos, entrou em coma e morreu quatro dias após o espancamento no Hospital Albert Schweitzer.

De acordo com a denúncia, entre os envolvidos estão três diretores que trabalhavam no Santo Expedito. Dois deles, inclusive, são acusados de participar efetivamente das agerssões, enquanto o terceiro é acusado de ser conivente com a sessão de espancamento. De acordo com o Degase, todos os 44 denunciados foram transferidos para prestar serviços em outras instituições de menores.

Vídeo com o depoimento dos adolescentes

http://extra.globo.com/geral/casodepolicia/video/2010/17237/

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