Parafraseando Raul Seixas:
Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho muitos mil
Por mês...
Eu devia agradecer ao Senhor Por ter tido sucesso Na vida como jurista,...
Ah!
Eu devia estar sorrindo
E orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa...
Eu devia estar contente
Por ter conseguido
Tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado...
Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto "e daí? "
Eu tenho uma porção
De coisas grandes prá conquistar
E eu não posso ficar aí parado...
E você ainda acredita Que é um doutor Padre ou policial Que está contribuindo Com sua parte Para o nosso belo Quadro social...
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Irei falar no sábado no Fórum Mundial dos Juízes, em Porto Alegre, justamente sobre o curto-circuito da Jurisdição e da função Judicial. A crítica segue por aqui... depois posto o que disser. Nunca se sabe o que sairá. Somente depois. Até.
Alexandre: você é uma das pessoas que mais admiro no meio jurídico nacional, principalmente pelo fato de ter tomado contato com sua obra acadêmica e com seus textos aqui pelo blog. É de juízes assim que o Brasil precisa. Quanto a mim, sou professor e advogado e também atuo nesse campo, só que em outras plagas. Sem mais mas com muito, boa sorte no Fórum (fale muitas "verdades) e continue sendo essa pessoa que (eu não conheço) mas que simplesmente é. Grande abraço, Eduardo Matzembacher Frizzo (do blog http://insufilme.blogspot.com/)
ResponderExcluirE aí Companheiro?! Como foi? Tua fala é sempre oportuna e necessária, por isso, não me admira teres representado muito bem nosso Estado (não falo pela Magistratura, mas sim das "cabeças" que ainda pensam algo fora do senso comum jurídico liberal!).
ResponderExcluirComo não fiquei em Bento, no FSM da Serra Gaúcha, amanhã irei desfrutar da fala de BOA... BOAVENTURA! Se estiver por Porto é possível nos encontrarmos!
Abraços
Um Judiciário com foco crítico e com aguçada percepção social, voltado à atencão dos direitos coletivos, precupado com a construção da sociedade livre, justa e solidária prometida pela Constituição da República...
ResponderExcluirUm Judiciário que saiba enxergar vida por detrás do do papel, capaz de não se perder no dircurso positivista sedante, composto de súmulas, enunciados e reproduções de "mais do mesmo" do senso comum teórico...
Um Judiciário com Alexandre Morais da Rosa...