Tentativa de pensar o Direito em Paralaxe (Zizek)
alexandremoraisdarosa@gmail.com
Aviso: quem não tiver coragem de assinar os comentários aos posts, nem precisa mandar, pois não publico nada anônimo. Recomendo ligar para o Disk Denúncia...
Guia Compacto do Processo Penal conforme a Teoria dos Jogos
Alexandre Morais da Rosa
Kindle - Meu livro novo
O meu livro Jurisdição do Real x Controle Penal: Direito & Psicanálise, via Literatura foi publicado pela http://www.kindlebook.com.br/ na Amazon.
Não precisa ter o Kindle. Pode-se baixar o programa e ler o livro. CLIQUE AQUI
AGORA O LIVRO PODE SER COMPRADO NA LIVRARIA CULTURA - CLIQUE AQUI
Também pode ser comprado na LIVRARIA SARAIVA - CLIQUE AQUI
Comentaristas esportivos dizem que o craque no futebol é aquele jogador que já sabe o que fazer mesmo antes de ter a bola nos pés. Como eles dizem, é aquele que "antevê" a jogada.
Pois é, enquanto parte do mundo se solidariza com a tragédia do Haiti e outra parte já pensa nos lucros com a reconstrução do país, o jovem professor Juliano Keller "antevê" a jogada e nos lembra que para o capital o que interessa é o lucro, seja na paz ou na tragédia.
Leia o comentário do Juliano logo abaixo, depois assista ao vídeo sobre o livro mencionado (Klein, Naomi. A doutrina do choque - Ascensão do capitalismo do desastre. Editora Nova Fronteira) clicando na imagem de vídeo do YouTube e fique estarrecido com a lógica do capitalismo neoliberal.
O Haiti é um dos países mais pobres do mundo. Isso todo mundo sabe. Cerca de 70% do povo do Haiti vive abaixo da linha da pobreza. Isso todo mundo sabe. O que boa parte dos ingênuos habitante deste planeta - e estou incluído nesse seleto grupo - não sabe é o que farão com aquele pobre país? A indagação foi criada justamente como gancho no post anterior: o livro "Doutrina do Choque - Capitalismo de Desastre". Volto a dizer que quem tiver a oportunidade de adquirir o livro o faça. Nele, tem-se a narrativa cruel de como um certo país situado na América do Norte, influenciado por políticos e economistas sem quaisquer escrúpulos, se aproveitam, por exemplo, de desastres climáticos (furacões, enchentes, etc.), guerras, ou até de ataques terroristas para encontrarem uma excelente oportunidade de verem o Mercado tomar conta daquilo que já foi Público. No mantra do Mercado Global, não existe país, não existe cultura, não existem fronteiras. Tudo é volatilizado. Uma coca-cola aqui, um big mac ali, quem sabe um wall-mart acolá. Com a total destruição do Haiti, seja pelo terremoto, seja pela total degradação humana (saques e explosão de violência generalizada), fica aqui a minha pergunta: será que vão reconstruir o país ou transformá-lo, de vez, num imenso resort para os endinheirados? Fico com a segunda hipótese.
Nenhum comentário:
Postar um comentário