Em 2009 e 2010, muitos países africanos tiveram ou terão eleições, sejam elas locais, presidenciais ou gerais: Burundi, Burkina Faso, Chade, Egito, Etiópia, Guiné Equatorial, Guiné Bissau, Guiné, Lesoto, Gana, Mauritânea, Namíbia, República da Africa Central, Ruanda, Somalia, São Tomé e Príncipe, Sudão, Tunísia, Togo. Seu povo vive tanto em vazios demográficos como em regiões de alta densidade populacional e em ambas as situações os organismos eleitorais se fazem presentes atendendo às necessidades políticas dos respectivos países. Cada um desses países administra suas eleições através de organismos específicos (Comissões Eleitorais): elas conduzem, supervisionam e dão suporte a todo o processo eleitoral.
A Tunísia eleitoral é dependente do governo através do Ministério do Interior e o número de membros de sua Comissão Eleitoral é praticamente indeterminado, podendo chegar a 20 membros. As eleições gerais tunisianas de 2009 foram realizadas em outubro, a fim de escolher o presidente e os 215 deputados da câmara de representantes do país, reelegendo-se o mesmo presidente para seu quinto mandato. Na Argelia, onde foram realizadas também eleições em 2009, o presidente foi reeleito para seu terceiro mandato. Os demais candidatos afirmaram ter havido fraudes generalizadas nas 48 províncias e que os números oficiais publicados pela Comissão Eleitoral eram dignos de uma “república bananeira”.
(nota: República das bananas, replubliqueta de banana ou república bananeira é um termo pejorativo para um país, normalmente latino-americano, politicamente instável, submisso a um país rico e frequentemente com um governo corrompido e opressor. O termo foi cunhado por O.Henry, um humorista estadunidense. Originalmente, o termo referia-se a Honduras e foi apresentado no livro de contos, Cabbages and Kings (1904), ambientados na América Central, cujo principal produto de exportação era a banana. República, naquela época, era também um eufemismo de ditadura). Na Guiné Equatorial o presidente em 2009 foi também reeleito com 96,7% dos votos. O presidente já está há 30 anos no poder. Opositores disseram que funcionários distritais e provinciais votaram por populações inteiras, em vilas e na área rural.
Um golpe de estado foi dado no país africano Mauritânia em agosto de 2008, um ano após as eleições presidenciais de 2007. Após os militares tomarem o poder, prenderam o presidente e o premiê do país.
(Nota: Golpe de Estado, também conhecido internacionalmente como coup d'État (em francês), designa uma mudança de governo súbita, imposta por uma minoria que age com o elemento surpresa. Tem este nome de golpe porque se caracteriza por uma ruptura institucional violenta, contrariando a normalidade da lei e da ordem e submetendo o controle do Estado (poder político institucionalizado) a pessoas que não haviam sido legalmente designadas (fosse por eleição, por hereditariedade ou outro processo de transição legalista). Marcadas novas eleições em 2009, Abdelaziz, líder dos generais golpistas e chefe da Junta Militar entre os que chegaram ao poder em 2008 foi eleito no primeiro turno com 52,7% dos votos.
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