Gravação mostra tortura em presídio de SC Estudante xingada por usar vestido curto Abs |
Tentativa de pensar o Direito em Paralaxe (Zizek) alexandremoraisdarosa@gmail.com Aviso: quem não tiver coragem de assinar os comentários aos posts, nem precisa mandar, pois não publico nada anônimo. Recomendo ligar para o Disk Denúncia...
Kindle - Meu livro novo
O meu livro Jurisdição do Real x Controle Penal: Direito & Psicanálise, via Literatura foi publicado pela http://www.kindlebook.com.br/ na Amazon.Não precisa ter o Kindle. Pode-se baixar o programa e ler o livro. CLIQUE AQUIAGORA O LIVRO PODE SER COMPRADO NA LIVRARIA CULTURA - CLIQUE AQUITambém pode ser comprado na LIVRARIA SARAIVA - CLIQUE AQUILIVROS LUMEN JURIS - CLIQUE AQUI
03/11/2009
O que estes dois vídeos possuem em comum?
Uma das respostas, em alguns dias, aqui. Primeiro, o que acham?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Bestialidade é pouco!
ResponderExcluirSão tantos traços comuns entre estes fatos,do processo de etiquetamento, seleção, controle, intolerância... e o fantástico coloca a Gloria Kalil a comentar o caUso!
ResponderExcluirSabe, eu fiquei aqui tentado responder. Mas na verdade a única coisa comum é o medo que me provoca em saber que no final da primeira década do 3º milênio esse tipo de coisa ainda acontece. Temo profundamente pelo nosso futuro como democracia e estado de direito. Estamos voltando aos tempos obscuros e na maioria, ninguém se importa.
ResponderExcluirPenso que ambos demonstram um comportamento de seletividade. Pode-se observar que as pessoas do ambiente passam a enchergar seu selecionado como alienígenas ao grupo e por isso passam a produzir gestos de segregação, repulsa, antipatia.
ResponderExcluirNo caso da jovem universitária, os demais alunos passaram a excluí-la do grupo, utilizando-se de artifícios que a diminuam, a tornem inferior, pois essa é a posição que eles atribuem a ela e a atacam.
O mesmo é obsevável no caso da tortura no presídio, onde aqueles que já foram excluídos do convível social passam a ser tratdos como algo inferior àquela concepção que o próprios membros do grupo, alí representados pelos agentes estatais, tem seres humanos, de respeito.
Em ambos os casos, as vítimas são aqueles que não se encaixam e por isso devem ser penalisados, seja pelo cometimento de um crime, seja por estar abalando os conceitos toleraveis por um grupo.
É interessante ressaltar a estrutura arquitetônica da Universidade. Lembra muito estruturas de muitas casas penitenciárias. Querendo ou não, esse conceito aquitetônico tem forte influência no comportamento daqueles que alí convivem, pois é um modelo pensado para as primeiras prisões e assim o foram com a intensão de manter os presos sob os olhos dos que vigiavam, para manter a ordem. No caso da Universidade,os próprios alunos se colocaram nessa função. Não satisfeitos, eram os que vigiavam o respeito as "regras daquele grupo", os que julgavam quem estava de acordo e eram quem começavam a aplicar as devidas "sanções"
Infelizmente, enchergo isso como uma patologia da nossa sociedade e isso tem fortes reflexos no direito penal: seletividade, estigmatização,dir. penal do autor, etc.