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20/08/2012
Neuróticos do Mundo; Charles Melman explica:
Aos Neuróticos Obsessivos do mundo. Calma! É assim mesmo. Livro "A neurose obsessiva" de Charles Melman: "O obsessivo, e vou dizer assim porque é realidade, é alguém que vai muito bem e que tem, com frequência, grande senso moral. Primeiramente, ele é, com frequência, uma pessoa religiosa, que respeita a religião; se não for religioso, vai respeitar bastante a racionalidade. Ele gosta da racionalidade. Ele quer assegurar o domínio de si mesmo; ele é partidário da discrição; ele é cheio de pudores; tem escrúpulos morais, não quer nunca ferir o outro; com frequência ele é culto. Nunca coloca antes de tudo o desejo que lhe é próprio, ou seja, sacrifica sempre seu desejo pelo bem estar dos outros. E, quero dizer que o obsessivo tem uma alma de funcionário público, mas também na família; ele é o funcionário do pai. Ele faz tudo o que é preciso, ele trabalha, se sacrifica para o bem-estar de sua família e sacrifica seu próprio prazer dos seus. Portanto ele é sempre, um pouco, um funcionário em função dos seus. Portanto ele é sempre, um pouco, um funcionário, no sentido de alguém que não procura seu próprio interesse mas está a serviço público, mesmo na sua família; na sua família, o público é a sua família. Ele é contra privatização. Então, talvez vocês reconheçam na minha descrição que o obsessivo é o melhor entre nós. Em todo caso, é o que quer ser o melhor. E, então, como podemos ousar fazer uma imagem patológica daquele que quer ser o melhor entre nós? Não seria bom. E o que é que nos permite dizer que é uma figura patológica? Primeiro, porque em certo número de casos, eles sofrem terrivelmente. E, quanto mais tentam ser melhores, mais eles sofrem. Quanto mais tentam ser morais, tanto mais são parasitados por pensamentos obscenos e escondem sempre sua doença. A histérica mostra doenças que não existem; o obsessivo tem um sofrimento verdadeiro que ele tenta sempre esconder, dissimular. Por quê? Podemos dar logo uma primeira resposta. Porque isto seria mostrar que há uma falha nesta espécie de felicidade perfeita que ele quer mostrar."
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