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06/11/2009

Levi Strauss foi e ficou

Escrevi minha tese de doutorado dialogando com ele. A notícia abaixo aponta sua dimensão. Segue para marcar o momento. Alexandre

P.S. Pesquei no Site Malagueta.



Lévi-Strauss falece aos 100 anos

O antropólogo e filósofo franco-belga Claude Lévi-Strauss morreu no dia primeiro, último domingo, ao ser acometido por um ataque cardíaco. Ele estava em seu apartamento, em Paris, onde faria 101 anos, em menos de um mês. Lévi-Strauss é considerado o maior pensador do século 20, por ter consolidado um dos métodos mais revolucionários no âmbito das ciências humanas: o estruturalismo.

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As contribuições do antropólogo reverberam nas mais diversas áreas do conhecimento entre elas a psicanálise, a literatura, a lingüística e a gastronomia – esta, nosso foco no presente escrito. Muitos foram os intelectuais que tiveram grande articulação com as ideias estruturalistas: Lacan, Barthes, Foucault, entre outros.

Antes de adentrar na relação de Strauss com a gastronomia, vale relatar, a grosso modo, o que é o estruturalismo: ele examina as infraestruturas inconscientes dos fenômenos culturais, considerando seus elementos como relacionados, não como entidades independentes. Dessa forma, compreende-se a coerência desses fenômenos e das formações culturais de um sistema. Nesse sentido, o estruturalismo propõe uma espécie de contabilidade geral das leis que regem e organizam as sociedades.

“Os alimentos não são apenas bons para comer, mas também para se pensar”, disse certa vez Lévi-Strauss. Em 1964 ele lançou o livro “O cru e o Cozido”, onde analisou 187 mitos coletados por diversos pesquisadores entre povos indígenas do Brasil. Todos os mitos utilizados referem-se “(…) direta ou indiretamente à invenção do fogo e, portanto, da cozinha, enquanto símbolo no pensamento indígena. Da passagem da natureza à cultura” (Lévi-Strauss, Minhas palavras, São Paulo, Brasiliense, 1986, p. 51).

Nos mitos Tupi, que fazem parte do livro, o herói mítico finge que morreu e atrai os urubus. Estes que eram então os donos do fogo, juntam-se em volta do morto e acendem uma fogueira para cozinhá-lo. O herói espanta os urubus e toma posse do fogo, entregando-o aos homens. O leitor virá a compreender que o cru é a metáfora da natureza e o fogo, da cultura. Animais comem carne crua, os homens, carne cozida. O que os mitos contam é que houve um tempo em que essa relação estava invertida: com o roubo do fogo os homens transformam-se em caçadores e os animais, em caça.

Fontes: Revistas CULT, Mente, Cérebro e Filosofia e Revista Brasileira de Ciências Sociais
Texto:
 Vanessa Souza Moraes

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