Reconhecido mais fora do que dentro do Brasil, o arquiteto Paulo Mendes da Rocha, em entrevista no Globo, aponta que: "Eu posso falar o que eu quiser. Não faço questão de ter razão. Hoje você não pode vender um pedaço do planeta para o cara fazer uma casa. Eu não faço casas. A casa contemporânea é vertical. Outra questão é a qualidade das habitações. Existe quilowatt de pobre e de rico? Água para pobre e para rico? A qualidade da habiltação tem que estar ligada à necessidade. Contemporâneo é compreender outro tipo de conforto: morar perto do trabalho, facilidade de transporte, proximidade dos lugares que frequente - diz Paulo. Não entendo alguém comprar um apartamento com varanda gourmet. Em São Paulo, estão fazendo prédios de 25 andares com áreas de churrasco. Se todo mundo assar carne ao mesmo tempo, vira um gigante bife armênio. COmer churrasco escondido na varanda é ridículo. Usar carro próprio para ir ao trabalho é ridículo. As pessoas são ridículas. A essência da cidade é o encontro. Deveriam proibir por lei os condomìnios fechados. O medo é o ovo da serpente." Segue: "Qual o desafio da arquitetura contemporânea? Propiciar a coisa mais importante da vida, o acaso. (...) A cidade do futuro precisa ser pensada assim: a arquitetura criando tempo livre e condição para o imprevisível."
Tentativa de pensar o Direito em Paralaxe (Zizek) alexandremoraisdarosa@gmail.com Aviso: quem não tiver coragem de assinar os comentários aos posts, nem precisa mandar, pois não publico nada anônimo. Recomendo ligar para o Disk Denúncia...
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01/11/2010
Entrevista Paulo Mendes da Rocha - O Globo, sábado 30.10.2010, p. 4, segundo caderno
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