Guia Compacto do Processo Penal conforme a Teoria dos Jogos

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13/08/2010

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SÁBADO, 31 DE JULHO DE 2010
Sobre a Investigação Acadêmica na Atualidade

Alguns discursos sempre me irritaram profundamente na academia - sobretudo
em bancas de seleção de pós-graduação e de defesas de monografia,
dissertação ou tese. Sobretudo porque sempre soaram como escusas
absolutórias - lembram da teoria criminológica denominada "técnicas de
neutralização"? Não lembra? Então (re)leia o Baratta.
E estes discursos são bem fáceis de exemplificar: "professor, existe pouca
bibliografia sobre o meu tema"; "professor, ninguém escreveu sobre isso
antes"; "professor, na província onde moro eu não consigo acesso à
bibliografia atualizada."
À primeira série de argumentos eu responderia de forma bastante simples:
"acorda! não existe tema inédito ou tema que nunca tenha sido trabalhado
."
À segunda escusa, a resposta, que é complementar à primeira, deve ser mais
contundente: "réélôôôu! aprenda a pesquisar!"
A minha querida amiga, Professora Doutora Maria Tereza Flores-Pereira, do
Programa de Pós-Graduação em Administração da PUCRS, concordaria comigo.
Inclusive porque ela partilha do mesmo tipo de indignação.
Conversando ontem de noite com o Achutti - eu e a Mari saímos para jantar
com o casal restaurativo Daniel e Raffa -, concluímos que, na atualidade,
simplesmente não há mais qualquer tipo de desculpa para que um pesquisador
não se tenha conhecimento pleno e atualizado sobre o que está sendo
pesquisado nos principais centros de investigação do mundo.
As ferramentas de pesquisa que a internet fornece tornam pífia qualquer
tentativa de escusa. E não estou falando apenas do óbvio google acadêmico.
A CAPES - e é fundamental que se reconheça e se aplauda - inseriu a
academia brasileira no universo de pesquisa mundial.
A criação do banco de teses e o acesso livre (gratuíto) que qualquer
estudante universitário e de pós-graduação tem aos periódicos
internacionais, nos coloca em situação de igualdade com os principais
centros de referência do mundo - em termos de acesso, frise-se.
Na área da Criminologia, configurando o computador pessoal e com a senha
de acesso da biblioteca da Faculdade, qualquer aluno consulta a íntegra
dos
principais periódicos do mundo - é só dar uma olhada na barra lateral do
Antiblog para ter uma pequena ideia do que estou falando. A SAGE,
principal
editora acadêmica internacional, que publica os periódicos de referência,
tem ferramentas de pesquisa espetaculares para coleta de material -
confiram, p. ex., a pesquisa por disciplinas no site da editora:
http://online.sagepub.com/browse/by/discipline.
Em síntese: não há mais justificativa para que os investigadores nacionais
(graduandos, mestrandos, doutorandos e professores) não estejam ligados
nas
últimas pesquisas sobre seus temas. Ninguém precisa mais sair de casa para
acessar o que há de mais avançado na pesquisa acadêmica.

2 comentários:

  1. "réélôôôu! aprenda a pesquisar!" (gargalhei)

    Sempre haverá desculpas à disposição para quem é insuficiente.

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  2. Caro Dr. Alexandre,

    Realmente, apesar de não ser professor, trabalho há anos com meu professor de Processo Penal.
    As desculpas dos orientandos são as mais diversas, criativas, e, sobretudo, ingênuas.
    Mas, para os acadêmicos à nível de graduação, até se pode dar um "desconto". O problema reside nos pós-graduandos, que já deveriam estar mais "antenados" nos diversos meios de pesquisa. Para destes, à diante, não há desculpa. Já deveriam ter amadurecimento jurídico suficiente.
    Só não se consegue pesquisar se ficar sentado. Se não correr atrás.
    Se não são os acervos on-line, são os "sebos" on-line. Se não são as bibliotecas das universidades, são as dos órgãos públicos.
    Os bancos de dados estão aí.
    Esses dias encontrei, em um sebo on-line, um livro editado em 1921, por um advogado do Rio Grande do Sul, "O JURY", onde fora feita, àquela época, uma pesquisa somente sobre as origens do tribunal do júri.
    Só não encontra o que quer, quem não quer.

    Abraço.

    ResponderExcluir

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